terça-feira, 19 de abril de 2011

Breve comentário

Soneto de Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

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Dessa vez tente interpretar o meu amor, como o amor a si próprio e não a outra pessoa. Com um tom de egoísmo, colocando a o amor de si acima de todos.
Creio que deva ser interpretado dessa forma, isso levando a personalidade boêmia do autor.

Paz.

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